MARIA, A JUDIA 273 a.C.

 


(Vídeo feito em homenagem ao Dia das Mulheres)

MARIA, A JUDIA 273 a.C.*

Maria, a Judia, se fez alquimista,
dominou com maestria, os elementos,
o fogo, a terra, a água e os ventos,
ter o fascínio da química é sua conquista.

O dom da ciência era natural,
descobriu como fazer o branqueamento,
ousou testar vários experimentos
de reações químicas e uso do metal.

Criou o kerotakis e seus vapores
em místicas ligações sob pressão.
Tornou viável a sublimação.

Merece loas e todos os louvores
pois além de inventar destilaria
eternizou o seu banho-maria.

* Soneto do livro Benditas e Guerreiras, lançado em maio de 2014, com ilustrações do artista plástico Audifax Rios.Trata-se de um tributo ao feminino e às mulheres que lutaram por igualdade, justiça e afirmação do papel da mulher na história. Este livro foi destaque durante o Salão do Livro e da Imprensa de Genebra - Suiça, ao receber o Premio Talentos Helvéticos-brasileiros IV, na categoria Poesia, em abril de 2019, numa promoção da Helvétia Editora

Obs. Maria, a Judia ou Maria, a Profetisa, é uma antiga filósofa grega e famosa alquimista que viveu no Egito por volta do ano 273 a.C.  Dentre as invenções de Maria estão: o banho de vapor para um aquecimento lento e gradual dos experimentos, em vez de manipular as substâncias diretamente no fogo,  o que até hoje chamamos de banho-maria. O dibikos e o tribikos - dois equipamentos de destilação (alambique), com duas ou três saídas para destilados. O kerotakis - um dispositivo "hermeticamente fechado", usado para aquecer substâncias utilizadas na alquimia e recolher os vapores.  Inventou também um aparelho para sublimação, sendo-lhe ainda atribuída a descoberta do ácido clorídrico.

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